Janeiro Branco

Campanha em prol de uma Cultura da Saúde Mental na Humanidade.
Divulgue, compartilhe essa ideia! @janeirobranco  | Janeiro Branco

Janeiro Branco é uma maravilhosa iniciativa, uma campanha que visa lembrar a necessidade de cuidarmos da saúde como um todo. Por vezes esquecemos que a saúde mental é parte integrante de saúde, e que, como definido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OMS), "  o conceito de saúde vai além da mera ausência de doenças. Na verdade, só é possível ter saúde quando há um completo bem-estar físico, mental e social de uma pessoa".

A campanha nos faz refletir sobre diversos temas referentes à saúde mental, mas não podemos deixar de relatar o significativo aumento de mais de 18%, entre 2005 e 2015, de pessoas que vivem com depressão no Brasil - a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo (OPAS/OMS). Por isso, vale a pena ressaltar a importância de termos cuidado e carinho com a nossa saúde mental, nos permitirmos relaxar e respeitar o nosso tempo e maneira, mesmo na correria do dia a dia. Tirar um tempo para se reconectar é fundamental!

Compartilhamos com você o artigo Antes e depois da tristeza de Verônica Pinheiro, Psicoterapeuta Reichiana, que nos traz à reflexão o tema depressão : 


Antes e depois da tristeza


"A tristeza não é natural, fisiológica, adaptativa ou tem qualquer utilidade.
Os animais não sentem tristeza e antes do Homem civilizar-se e reprimir-se, para sobreviver socialmente, não havia tristeza. Ela foi culturalmente naturalizada, incorporada como um sentimento enraizado em questões igualmente naturalizadas como o apego ou o luto, a raiva contida, o medo ou a insegurança, a privação de necessidades fisiológicas (água, alimento, sexo, luz), a privação da liberdade de ir e vir e outras relacionadas a choques culturais e ideológicos.
A tristeza pode evoluir para uma depressão ou ser desviada para um comportamento compulsivo, que surge como forma de distrair ou consolar o ego pelas suas frustrações. Por não ter controle sobre
o que gostaria de ter, a pessoa assume controle (ou descontrole) neurótico sobre outras coisas.
Os alvos podem ser seu corpo (dietas, atividades físicas, cirurgias plásticas), sua alimentação (transtornos alimentares), a bebida e outras drogas, os riscos de contaminação e acidentes, etc. O compulsivo pode adquirir hábitos como lavar as mãos insistentemente, checar várias vezes se a porta foi trancada ou se o gás foi desligado, organizar meticulosamente seus pertences ou objetos alheios de forma a deixar atividades importantes de lado ou prejudicar o convívio socio-familiar.
Pode ainda tornar-se consumista, viciar-se em trabalho, jogo, sexo, competições esportivas (a ponto de lesionar-se frequentemente ou recair em doping), comportamentos de risco, etc. Pensamentos repetitivos e ruminações mentais improdutivas podem surgir como uma variação do traço obsessivo-compulsivo e igualmente prejudicar a funcionalidade do indivíduo.
O que excede, o que é demais, o que saí do controle ou torna-se alvo de incansável controle deve sinalizar uma tristeza encoberta e portanto necessita de análise apurada e reflexão profunda.”

Verônica Pinheiro atende no Lavanda Fitness Spa, é Graduada em Psicologia pela PUC-Rio, Psicoterapia Hipnoterapeuta credenciada pelo ACT Institute e  Coach pelo SBC - Sociedade Brasileira de Coach.

Mais informações Sobre Verônica Pinheiro – Clique Aqui.

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